A partir desta quinta-feira, 4, a cidade de São Paulo recebe as finais da South America League (SAL), campeonato que define o título regional do game Rainbow Six Siege X. O evento acontece na Oca, no Parque Ibirapuera, até domingo, 7, e tem seis equipes classificadas: W7M Esports, Ninjas In Pyjamas, FURIA, FaZe Clan, Team Liquid e LOUD. No total, 500 mil dólares serão distribuídos em premiações.
A realização da final no Brasil não é acaso. O país vem se destacando no cenário competitivo global. “O Brasil se consolidou como o principal mercado de esports da América Latina por uma combinação de fatores: uma comunidade altamente engajada, um ecossistema competitivo maduro e uma presença consistente de organizações profissionais”, afirma Leandro “Montoya” Estevam, diretor de esports Latam na Ubisoft. Hoje, o país lidera o ranking global de premiações em Rainbow Six com mais de 14 milhões de dólares em premiação acumulada.

Este é o terceiro grande evento competitivo que a Ubisoft, empresa responsável pelo game Rainbow Six Siege X, realiza no país nos últimos anos. Em 2024, São Paulo recebeu o Invitational 2024, e o Rio de Janeiro sediou o RELOAD em 2025. Para a empresa, há espaço para ampliar ainda mais o calendário de eventos. “Quando observamos o nível de engajamento, a estrutura profissional das equipes e a resposta dos fãs, fica claro que existe espaço para expandir. Além de trazer as principais competições internacionais pra cá, estamos e vamos continuar investindo muito em torneios de comunidade, expandir para todos jogadores de Rainbow Six a chance de competir, ganhar prêmios e prestígio”, afirma Estevam.
Além da empolgação do público, os times estão entre os melhores do mundo. O Brasil é o atual campeão do Major de Montreal e do RELOAD 2025. “Globalmente, o Brasil é o país a ser vencido. Sempre chegamos como favoritos”, diz o executivo.
O momento é importante também para o game Rainbow Six Siege X, que completa 10 anos. Lançado originalmente em 2015, vem ganhando sucessivas atualizações e conteúdos. Ao longo da década, o cenário competitivo também mudou muito. “Há dez anos, quando comparado ao que temos hoje, o ecossistema global ainda engatinhava em termos de profissionalização, infraestrutura e modelos de negócio. Hoje, os esports se consolidaram como uma indústria robusta, com estruturas de treinamento, calendário internacional, transmissões cada vez mais sofisticadas e maior participação de marcas”, afirma Estevam. E o Brasil vem participando ativamente dessa transformação.