Três dos maiores colégios eleitorais do país, São Paulo, Paraná e Goiás imporiam derrotas a Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial tanto se o candidato da oposição fosse o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), quanto se o desafiante do presidente fosse o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD).
Ratinho Jr. derrotaria Lula em um eventual segundo turno com muita facilidade no Paraná (73% contra 19%), com uma larga folga em Goiás (46% a 31%) e com vantagem fora da margem de erro em São Paulo (42% a 37%) – a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
O governador do Paraná também aparece na frente de Lula no Rio Grande do Sul (38% a 37%), mas nesse caso está configurado um empate técnico.
Tarcísio
Já o governador de São Paulo derrotaria Lula nos mesmos três estados, e sua maior vantagem, claro, seria no estado que governa, onde teria quinze pontos a mais no segundo turno (52% a 37%).
Tarcísio também superaria o petista com folga em Goiás (47% a 32%) e no Paraná (46% a 32%) e venceria fora da margem de erro no Rio Grande do Sul (41% a 36%).
Em Minas Gerais, o governador de São Paulo aparece na frente do petista (39% a 37%), mas nesse caso a diferença está dentro da margem de erro, o que configura empate técnico.
Zema, Leite e Caiado
Outros governadores presidenciáveis também conseguem superar Lula fora de seus estados, de acordo com a pesquisa.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), venceria o petista com folga em seu estado (47% a 34%), mas também em Goiás (42% a 33%) e no Paraná (40% a 34%).
Já Ronaldo Caiado (União Brasil) superaria o presidente com muita folga em Goiás (72% a 19%) e venceria no Paraná (42% a 34%).
Eduardo Leite (PSD) derrotaria o petista no Rio Grande do Sul (49% a 26%), no Paraná (41% a 32%) e em Goiás (43% a 32%). Em Minas Gerais, apareceria na frente (38% a 36%), mas dentro da margem de erro.