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Fluminense espera proposta formal do BTG para decisão dos sócios sobre SAF

O Fluminense deve submeter em breve aos seus sócios a proposta de SAF. A informação veio à tona pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, nesta segunda, 18, que afirmou que a diretoria teria entrado em acordo com o BTG Pactual. No mesmo dia, o clube afirmou existir “imprecisões” no informe, porém, confirmou a existência de conversas com o banco, e que as decisões quanto a mudança para uma Sociedade Anônima cabem aos sócios, ainda sem data para serem tomadas.

“Não cabe à diretoria aprovar a proposta. Como está expresso inclusive no corpo da nota, essa decisão é da Assembleia de Sócios, após passar pelo Conselho Deliberativo. À diretoria cabe apenas zelar para que as informações requisitadas pelo BTG estejam disponíveis. Assim que uma proposta formal for apresentada, ela será submetida aos poderes constituídos do clube, seus sócios e torcedores, com tempo suficiente para a discussão”, esclareceu em nota o Fluminense.

Como a SAF vai funcionar?

O site Máquina do Esporte revelou detalhes da proposta que difere das outras SAFs no Brasil, que tem grandes gestores individuais, na pessoa física, como Ronaldo Fenômeno no Cruzeiro, ou jurídica, como a Eagle no Botafogo. A ideia do BTG Pactual é criar um fundo de investimento com até 20 investidores, torcedores do Fluminense. A alternativa visa evitar pressão midiática e de torcedores nos proprietários. 

O atual presidente do clube, Mário Bittencourt deve ser mantido no comando do clube, mas como CEO da SAF. O seu mandato acaba no final deste ano. 

O fundo de investimento deve comprar 60% das ações da SAF, aproximadamente R$500 milhões, sendo R$270 milhões pagos neste ano, R$150 milhões em 2026, e R$80 milhões em 2027, segundo o repórter Rodrigo Ferrari do Máquina do Esporte. Metade do total comprado pela SAF, R$250 milhões, ficariam com dois investidores principais à frente do fundo, enquanto os outros 18 membros investiriam no mínimo R$10 milhões cada. A partir de 2028, a participação no capital do fundo pode subir para 85%, com valores corrigidos pela inflação. 

Ainda neste ano, o Fluminense pode receber R$80 milhões para a compra de jogadores, caso a proposta seja aprovada.

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