O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pediu nesta sexta-feira, 18, que o presidente dos EUA, Donald Trump, retire a tarifa de 50% imposta aos produtos importados do Brasil para o país americano e, sem citar o ministro Alexandre de Moraes, pede que seja imposta sanção individual a quem persegue cidadãos e empresas americanas, viola liberdades, usa o cargo público para violar direitos humanos e implodir a democracia”. A solicitação pública ocorre depois de agentes da Polícia Federal cumprirem mandado de busca e apreensão determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília.
“O justo seria suspender a taxa de 50% sobre importações brasileiras e meter sanção individual em quem persegue cidadãos e empresas americanas, viola liberdades, usa o cargo público para violar direitos humanos e implodir a democracia de um país para satisfazer seu próprio ego”, disse em publicação no X, antigo Twitter.
O justo seria @realDonaldTrump suspender a taxa de 50% sobre importações brasileiras e meter sanção individual em quem persegue cidadãos e empresas americanas, viola liberdades, usa o cargo público para violar direitos humanos e implodir a democracia de um país para satisfazer…
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) July 18, 2025
Desde o anúncio da imposição tarifária, o duelo político entre bolsonaristas e petistas inflamou. Do lado do ex-presidente, a tentativa era colar a media de Trump no ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o que não ocorreu. Enquanto isso, a base de apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva jogou a culpa no colo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos EUA em busca de sanções aos membros da Suprema Corte brasileira diante do andamento de ação penal em que Bolsonaro figura como réu por tentativa de golpe.
A partir desta sexta, o ex-presidente Jair Bolsonaro terá de cumprir medidas cautelares, que ocorrem para que um réu não precise ser preso preventivamente durante curso de um processo criminal. Entre as determinações, estão: uso de tornozeleira eletrônica, não poder sair de casa entre 7 da manhã e 7 da noite, não conversar com o filho Eduardo Bolsonaro e não usar redes sociais.