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Família de Juliana Marins denuncia negligência da equipe de resgate na Indonésia

A família da publicitária Juliana Marins, encontrada sem vida após quatro dias de buscas no vulcão Rinjani, na Indonésia, denuncia que a jovem foi vítima de negligência da equipe de resgate. No perfil criado para repassar informações oficiais sobre o caso, parentes postaram nesta quarta-feira, 25, que Juliana “estaria viva” se tivesse sido alcançada num prazo de 7 horas desde a sua queda, na madrugada do último sábado (horário local).

A tentativas de resgate demoraram a ter início e, a partir daí, foram marcadas por uma série de problemas, como cordas de tamanho insuficiente. “Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva”, diz o texto nos stories, completando. “Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece. Não desistam de Juliana!”.

A jovem deslizou num penhasco após parar para descansar e ser abandonada pelo guia e pelo grupo com quem fazia a trilha. Ela desceu cerca de 250 metros e foi captada com vida por um drone de turistas. A Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia afirma que só teve conhecimento do acidente mais de três horas depois devido à distância até a sede do parque e a falta de sinal. Ela foi avistada pela última vez na madrugada de domingo, e a família recebeu informações falsas de que socorristas a tinham alcançado, levando comida e água. As buscas precisaram ser interrompidas mais de uma vez, segundo a equipe de resgate, pelas condições climáticas. Apenas no final da tarde de terça-feira o parque nacional fechou o acesso de turistas às trilhas. Às 7h de ontem, no horário do Brasil, seu corpo foi encontrado.

Parque nacional se pronuncia

A administração do Parque Nacional do Monte Rinjani divulgou uma nota na manhã desta quarta prestando condolências à família de Juliana. “Expressamos nossas mais profundas condolências à família, amigos e colegas da vítima. Que eles recebam força e coragem para enfrentar este desastre. Rinjani compartilha nossas condolências, a natureza que ela amava testemunhou seus últimos passos”, diz um trecho da mensagem.

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Após quase 15 horas de trabalho para a retirada de Juliana, que estava a 600 metros abaixo de onde caiu, agentes da Basarnas da Indonésia levaram o corpo da jovem ao hospital mais próximo, na cidade de Sembalun, como informou o parque nacional.

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