O CNJ revelou, nesta quarta, um vazamento gigante de dados do sistema de busca de ativos financeiros, o Sisbajud.
Segundo o órgão, entre os dias 20 e 21 deste mês, um “incidente de segurança” deixou expostas informações cadastrais de mais de 11 milhões de brasileiros.
Segundo o CNJ, foram acessados indevidamente dados como o nome da pessoa, chave Pix, nome do banco, número da agência e número da conta. “Não houve acesso a qualquer dado protegido pelo sigilo bancário, como saldos, senhas ou extratos, nem acesso a valores depositados”, diz o órgão.
“É importante ressaltar que os dados expostos não permitem fazer movimentações ou transferências financeira nem acessar contas bancárias. Ainda assim, por cautela, é importante lembrar que a exposição de dados cadastrais gera riscos. Por essa razão, o CNJ reforça as recomendações de segurança que os bancos já divulgam com frequência”, segue o CNJ.
Todas as medidas de segurança para proteger os usuários foram prontamente adotadas, segundo o órgão. A Polícia Federal e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados foram oficialmente comunicadas.
Leia o comunicado:
Comunicado de Incidente de Segurança
Em atenção ao disposto no artigo 48 da LGPD, o CNJ informa que nos dias 20 e 21 de julho ocorreu incidente de segurança no sistema de busca de ativos financeiros (Sisbajud). O problema foi imediatamente identificado, corrigido e o sistema voltou a operar normalmente.
O incidente provocou o acesso indevido a informações cadastrais de 11.003.398 (onze milhões, três mil, trezentos e noventa e oito) pessoas. Foram acessados exclusivamente os seguintes dados: nome da pessoa, chave Pix, nome do banco, número da agência e número da conta. Não houve acesso a qualquer dado protegido pelo sigilo bancário, como saldos, senhas ou extratos, nem acesso a valores depositados.
Todas as medidas de segurança para proteger os usuários foram prontamente adotadas. Além disso, a Polícia Federal e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD foram oficialmente comunicadas.
É importante ressaltar que os dados expostos não permitem fazer movimentações ou transferências financeira nem acessar contas bancárias. Ainda assim, por cautela, é importante lembrar que a exposição de dados cadastrais gera riscos. Por essa razão, o CNJ reforça as recomendações de segurança que os bancos já divulgam com frequência.
O CNJ não se utiliza de qualquer meio de comunicação aos afetados, como mensagens, SMS, e-mail ou chamadas telefônicas.
Oportunamente será disponibilizado canal exclusivo para consulta ao cidadão e sua divulgação se dará pelo endereço oficial do Conselho pelo sítio https://www.cnj.jus.br.