O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) criticou, nesta terça-feira, o governo de São Paulo pelo assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes, morto a tiros em emboscada em Praia Grande, litoral paulista, na noite de ontem.
De acordo com a entidade, a execução de Ruy Fontes “escancara” a forma como o governo Tarcísio cuida de seus “policiais mais dedicados”. Além disso, o Sindpesp afirmou que a Polícia Civil precisa ser melhor tratada pelo governo, com efetiva valorização de seus profissionais, mais contratações e aumento nos investimentos em estrutura física e de materiais.
“É, afinal, a Polícia Civil a responsável pela investigação das organizações criminosas. Por consequência, se o governo do Estado permite que a instituição se enfraqueça, como São Paulo tem feito nas últimas décadas, o crime organizado, inevitavelmente, ganhará espaço”, declarou o Sindicato.
Para o Sindpesp, o homicídio do ex-delegado-geral foi uma “afronta” às forças de segurança, à máquina pública e ao Estado, podendo colocar todo o sistema de segurança pública da gestão Tarcísio em descrédito.