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Ex-atriz mirim, Karol Lannes explica por que precisou de pausa na carreira

Finalizando as gravações do longa Nico, com estreia prevista para início de 2026, Karol Lannes, 25 anos, teve a oportunidade de se reconectar com uma parte antiga de sua carreira artística: contracenou com Murilo Benício, o Tufão de Avenida Brasil (2013), pai de Ágata, sua personagem na novela das nove. Agora com outros projetos em mente, inclusive uma série para redes sociais, Karol volta aos poucos para o ramo da atuação – por anos, ficou fora dos holofotes da TV. A escolha não foi falta de paixão, mas para preservar sua imagem e juventude. “Fico muito feliz por ter crescido fora dos holofotes. Deu uma pausa nos trabalhos e parei de ser chamada. Junto com isso, larguei de mão mesmo, parei de fazer material e fui estudar. Queria aproveitar que era jovem, trabalho desde os sete anos, fui viajar, fiz faculdade em outro estado, aproveitei a noite, curti sem paparazzi perto”, diz à coluna GENTE

Diferentemente de outras atrizes da mesma geração, como Larissa Manoela, 24, e Maisa, 23, que sempre precisaram estar atentas ao seu redor para evitar críticas, Karol pôde viver a adolescência como “anônima”. “O povo julga o tempo inteiro, não passei por isso porque estava ali no escurinho, fui tranquila; pude errar, acertar em paz e sinto que foi muito bom para ter a cabeça que tenho hoje. Fiz coisas que não faria se estivesse trabalhando, se estivesse na televisão. Fez parte do meu crescimento, sinto que se você é um jovem adulto e não vive, cresce um adulto frustrado”. 

Ela garante: sua saúde mental agradece pelo hiato momentâneo na carreira. Mas com a volta com a carreira, Karol tem seus passos “vigiados” pela “patrulha” de internautas nas redes sociais. Quando a atriz se assumiu homossexual, precisou lidar com comentários preconceituosos. “Sabia que iam julgar a minha família e esse era o meu maior medo porque escolhi essa vida, me exponho e seguro a banca; agora, quando afeta pessoas que eu amo, é um ponto muito mais sensível”, diz ela, fiilha de dois pais – sendo um deles seu tio que a adotou após a morte de sua mãe.

Apesar de entender que isso a deixa mais vulnerável a julgamentos, Karol não pensa em frear os posicionamentos que costuma dar nas redes. Para ela, arte e política se misturam: “Ficamos com medo de levantar bandeiras, há uma ideia de quanto mais neutro você for, mais rentável você é. Mas aprendi que não, quanto mais bandeiras você levanta, mais você entra nos lugares, porque de gente neutra e padrão está lotado o mundo. Somos o que consumimos, o que assistimos e compartilhamos. O entretenimento consegue alienar as pessoas ou conscientizar, o difícil é saber filtrar o tipo de conteúdo que consome. A arte existe para provocar ou fazer a massa seguir ideias, é preciso tomar cuidado”.

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