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Ex-advogado de Epstein defende revelação de novos dados da investigação

Um dos ex-advogados de Jeffrey Epstein afirmou neste domingo, 20, que os testemunhos do caso que o presidente Donald Trump determinou que fossem divulgados não contêm entre eles a suposta lista VIP, com nomes de personalidades importantes do país, vinculando-os a crimes de tráfico sexual. O caso Epstein, magnata de quem o republicano era amigo próximo, virou uma perturbadora fonte de dor de cabeça para a Casa Branca porque, durante a campanha Trump, prometeu divulgar documentos confidenciais sobre as investigações e até agora não cumpriu. A reticência em revelar dados sobre o empresário, que cometeu suicídio em 2019, foi interpretado por apoiadores como um possível envolvimento do próprio presidente com rede criminosa. Ele nega. 

“Eu vi alguns desses materiais. Há, por exemplo, um relatório do FBI sobre entrevistas com supostas vítimas em que pelo menos uma delas cita pessoas muito importantes”, afirmou Alan Dershowitz em entrevista ao Fox News Sunday.

O advogado também solicitou que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgue mais detalhes sobre a investigação sobre tráfico sexual e que o governo dê imunidade à ex-namorada de seu cliente, Ghislaine Maxwell, para ela poder testemunhar sobre os crimes.

Epstein, que era amigo de Trump nos anos 1990, foi condenado por pedofilia e acusado de ter mantido uma rede de tráfico sexual de crianças e adolescentes.

Sob pressão da oposição e de apoiadores, o presidente americano determinou na quinta-feira, 17, que os depoimentos do caso sejam publicizados. O Departamento de Justiça rapidamente respondeu que está pronto tornar as informações públicas.

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“Com base na quantidade absurda de publicidade dada a Jeffrey Epstein, solicitei à procuradora-geral Pam Bondi que apresente todo e qualquer depoimento pertinente ao grande júri, sujeito à aprovação do tribunal. Este golpe, perpetuado pelos democratas, deve acabar agora mesmo”, escreveu Trump na rede social dele, Truth Social.

O argumento do advogado é de que as informações realmente comprometedoras do caso não estão presentes nas transcrições do grande júri citado por Trump, mas em outros documentos. “Acho que o juiz deveria liberar [mais detalhes], mas elas [as informações de uma suposta ‘lista vip’] não estão nas transcrições do grande júri”, afirmou.

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