Com os juros no maior patamar em quase 20 anos, o mercado de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) vive um ciclo de expansão no Brasil, ao despontar como alternativa de acesso a crédito para as empresas. O patrimônio líquido da categoria alcançou 809,2 bilhões de reais em setembro, marcando um novo recorde histórico, com alta de 33% em um ano. O volume de novas emissões cresceu 86% nos últimos 12 meses: 81,4 bilhões de reais nos últimos 12 meses.
Nesse cenário, gestoras e originadores independentes vêm ganhando espaço. Um deles é o Grupo Everblue. Com foco na indústria, o grupo já estruturou mais de 7 mil operações e superou 3 bilhões de reais em créditos concedidos. “Quando o mercado entende que há transparência em cada operação, a confiança vem naturalmente. É isso que sustenta relações de longo prazo e captações mais robustas”, afirma Gabriel Padula, CEO da companhia.
A expectativa é que o volume total de FIDCs supere 1 trilhão de reais até 2028, com participação crescente das casas independentes. Segundo Padula, a credibilidade e a governança serão os principais diferenciais competitivos nessa nova fase. “O investidor institucional quer previsibilidade e controle. Quando a estrutura é sólida e o histórico de adimplência é comprovado, o FIDC independente deixa de ser uma alternativa periférica e passa a ser uma opção prioritária.