O centenário da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, a maior prova de rua da América Latina e uma das mais importantes do mundo, foi marcado por uma ultrapassagem nos segundos finais que levou o etíope Muse Gizachew à vitória na categoria masculina, com tempo de 44 minutos e 28 segundos. Segundo colocado, o queniano Jonathan Kipcoech fechou o circuito em 44 minutos e 32 segundos. O brasileiro Fábio Jesus Correia completou o pódio ao cruzar a linha de chegada com 45 minutos e seis segundos de prova.
O percurso da prova tem 15km e largada na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo. A edição centenária de 2025 teve mais de 55 mil inscritos, recorde da competição.
Na categoria feminina, Sisilia Ginoka Panga, da Tanzânia, venceu com facilidade, com mais de um minuto de vantagem sobre a segunda colocada, a queniana Cynthia Chemweno. Panga fechou o circuito com o tempo de 51 minutos e oito segundos, e Chemweno, com 52 minutos e 31 segundos. Assim como entre os homens, o Brasil conquistou a medalha de bronze com Núbia de Oliveira Silva, com o tempo de 52 minutos e 42 segundos.
Desde 2010, o Brasil não vence a São Silvestre na categoria masculina. O último feito foi de Marilson Gomes dos Santos. Entre as mulheres, a última vez que uma brasileira subiu ao ponto mais alto do pódio foi em 2006, com Lucélia Peres.
Como já virou tradição na tradicional corrida de rua, corredores amadores disputaram a prova fantasiados e com cartazes de cunho político e social. A competição ocorreu sob forte calor na capital paulista, inserida na onda de altas temperaturas que castiga boa parte do país neste fim de ano.
