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Estudo aponta melhor dieta para afastar o diabetes; descubra qual

Um novo estudo realizado na Espanha aponta que a dieta mediterrânea, centrada em frutas e vegetais frescos, grãos integrais, nozes, legumes, azeite de oliva e peixe, é eficaz em reduzir o risco de desenvolver diabetes em adultos. Além disso, os pesquisadores analisaram evidências que apontam que a redução do risco é acompanhada também pela realização de exercícios físicos regulares e pela redução na quantidade de calorias ingeridas. O trabalho foi publicado nesta terça, 26, no periódico científico The Annals of Internal Medicine.

As descobertas se baseiam em resultados de um estudo anterior, que constatou que os participantes que simplesmente seguiram uma dieta mediterrânea tiveram 30% menos probabilidade de desenvolver diabetes do que aqueles que seguiram apenas uma dieta com baixo teor de gordura. Nesse estudo, os participantes não restringiram calorias, não aumentaram a atividade física nem perderam peso.

O estudo acompanhou quase cinco mil pessoas pessoas com idades entre 55 e 75 anos que estavam acima do peso ou eram obesas e tinham síndrome metabólica, mas sem histórico de doença cardiovascular ou diabetes, durante seis anos. Os participantes foram divididos em dois grupos. O grupo de controle recebeu informações sobre a dieta mediterrânea e tiveram consultas com nutricionistas. O grupo de intervenção recebeu informações sobre a dieta mediterrânea, mas também passaram a seguir um programa de exercícios de 45 minutos por dia, seis dias por semana, envolvendo atividade aeróbica, e treinos de força e equilíbrio três vezes por semana. Todos receberam azeite de oliva, um componente caro da dieta proposta. 

Ao fim do período de testes, os participantes do grupo de intervenção perderam, em média, 3,5 quilos – menos do que os médicos normalmente recomendam para reduzir os riscos de diabetes. O resultado é promissor porque aponta que qualquer mudança é capaz de fazer grande diferença. “Isso confirma muito do que sabemos”, afirma Elizabeth Selvin, professora de epidemiologia na Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, em entrevista ao jornal The New York Times.

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