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Estados governados pela direita e centro-direita vão melhor no combate ao crime

A entrada com força do tema da segurança pública na pauta pré-eleitoral para a campanha presidencial de 2026 pode ser um trunfo para os partidos e candidatos que fazem oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva. Levantamento feito por VEJA com base nos dados do Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública), do Ministério da Justiça, mostra que estados governados pela direita e pela centro-direita se saem melhor no combate à violência do que localidades administradas pela esquerda.

Os dez estados com as menores taxas de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes são geridos por políticos de centro e direita (veja quadro abaixo). A unidade da federação com o menor índice é São Paulo (7 mortes a cada 100 mil pessoas), muito abaixo do indicador nacional de 18,9 mortes por 100 mil moradores, no período de janeiro a setembro. O estado é governado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), que pode ser o candidato da oposição a Lula em 2026.

Já entre os estados mais violentos, quatro são governados pela esquerda, entre eles Bahia (38,1 mortes a cada 100 mil) e Ceará (34), ambos estados administrados pelo PT. No primeiro caso, o partido governa os baianos há cinco mandatos consecutivos — o atual governador, Jerônimo Rodrigues, irá tentar a reeleição no ano que vem. Já entre os cearenses, o petismo está no seu terceiro mandato consecutivo — o chefe do Executivo cearense, Elmano de Freitas, também é candidato a um novo mandato em 2026.

Também se destacam negativamente entre os estados governados pela esquerda o Rio Grande do Norte, com Fátima Bezerra (PT), e o Maranhão, com Carlos Brandão (PSB) — veja quadro com os números baixo.

A região Nordeste, aliás, tradicional reduto político da esquerda há alguns anos, é a que tem a maior taxa de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes, com 31,6 — muito superior às das regiões Sul (11,7) e Sudeste (12,4), majoritariamente governadas pela direita e centro-direita.

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O debate sobre segurança eleitoral, um conhecido “calcanhar de Aquiles” da esquerda e de Lula vai ganhar tração nas próximas semanas na esteira da intervenção policial contra o Comando Vermelho liderada por Cláudio Castro (PL) no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos, a mais letal da história do país. Logo após a ação, Castro recebeu a solidariedade de governadores de direita e centro-direita, como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás), Romeu Zema (Minas Gerais) e Ratinho Junior (Paraná), todos potenciais candidatos a presidente da República em 2026.

No Rio, Castro anuncia criação de ‘consórcio da Paz’ em conjunto com governadores de diversos estados
No Rio, Castro anuncia criação de ‘consórcio da Paz’ em conjunto com governadores de diversos estadosValentina Rocha/VEJA
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Além de ter lançado uma frente em torno do assunto, que chamaram de Consórcio da Paz, os governadores deverão atuar no Congresso para influenciar o andamento de projetos que o governo Lula considera importantes, como a PEC da Segurança (que dá mais poderes à União no combate ao crime) e o projeto de lei que ficou conhecido como “PL Antifaccão”, que endurece o tratamento às organizações criminosas.

Leia reportagem de capa da edição de VEJA desta semana sobre o debate envolvendo segurança pública após a operação no Rio de Janeiro.

 

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