Para que a iniciativa privada floresça no Brasil, é necessário que o Estado reduza o peso sobre a economia, a fim de melhorar o ambiente de negócios. “Vivemos em um país de imenso potencial, mas também de enormes contradições”, afirmou Mauricio Lima, CEO da Abril, durante a cerimônia de premiação da primeira edição do ranking TOP30 – As melhores empresas do Brasil, realizada nesta quinta-feira 30 no Hotel Palácio Tangará na cidade de São Paulo. O TOP30 é uma iniciativa da VEJA Negócios.
“A trajetória das empresas brasileiras é, muitas vezes, um ato de coragem”, disse. “Para que o talento empresarial floresça em sua máxima potência, é preciso um ambiente que o estimule, e não que o asfixie.” Por isso, Lima elenca quatro pilares para a ação do poder público. O primeiro é assegurar o equilíbrio fiscal do Estado.
O segundo é a redução da carga tributária, uma vez que o Brasil é um dos países que mais tributam seus cidadãos, oferecendo, em troca, serviços públicos de má qualidade. O terceiro pilar é a segurança jurídica indispensável para estimular investimentos produtivos de longo prazo.
O último pilar é a “defesa intransigente da iniciativa privada”. Segundo Lima, “acreditamos em um Estado que regule, sim, mas que não sufoque; que estimule, mas que não substitua a livre iniciativa. Um Estado que seja parceiro — e não competidor ou adversário — das empresas.”
