Fala, pessoas! Professor Noslen por aqui! Mais uma vez, é um prazer estar com vocês na nossa coluna de VEJA, trazendo conteúdos que ajudam a compreender melhor os detalhes da nossa riquíssima língua portuguesa.
O tema de hoje é uma expressão bastante comum, mas que frequentemente gera dúvidas e inseguranças na hora da escrita: “a partir de”. Embora pareça simples, essa locução prepositiva costuma confundir muita gente, principalmente quanto ao uso da crase. Será que vai crase ou não vai? Vamos esclarecer isso de vez!
“A partir de”: com crase ou sem crase?
Essa pergunta chega direto para mim, e a resposta é simples: sem crase, sempre! Isso mesmo!
Por que não leva crase?
- Porque “partir” é verbo, e a gente não usa crase antes de verbo.
- A expressão “a partir de” já contém a preposição que indica o ponto de origem. Não há ambiguidade e, portanto, não há necessidade de crase.
Exemplos práticos:
- A partir de amanhã, a promoção estará valendo. (Nunca “à partir de amanhã”!)
- A partir das 10h, o evento será aberto ao público. (O “das” é “de + as”. Nada de crase em “a partir”!)
- A partir do próximo mês, teremos novidades. (Repare: sem crase no “a partir” mais uma vez!)
De onde vem tanta confusão?
Muita gente se confunde ao ver o “a” e já pensa na crase. Mas lembre-se: a crase é a fusão da preposição “a” com o artigo definido feminino “a”. E isso não acontece com a expressão “a partir de”.
Dica final para não errar mais
Sempre que usar “a partir de”, pense em um ponto de partida:
- Tempo: a partir de agora
- Lugar: a partir daqui
- Condição: a partir de certa idade
Em todos esses casos, sem crase no “a”!
Ah! E nada de escrever “apartirde” tudo junto, hein? São três palavrinhas separadas: a – partir – de.
Agora é só aplicar com confiança o uso correto de “a partir de” e seguir firme no domínio da nossa querida Língua Portuguesa.
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Vamos que vamos!
Professor Noslen Borges www.professornoslen.com.br
Revisão textual: Prof.ª Ma. Glaucia Dissenha