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Entidades brasileiras rebatem acusações dos EUA por comércio desleal

Em 15 de julho, Donald Trump anunciou uma investigação comercial contra o governo brasileiro. A apuração, de caráter unilateral, abrange temas como comércio digital, serviços de pagamento eletrônico, tarifas preferenciais, proteção de propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e questões ambientais – como desmatamento ilegal.

Nesta quarta-feira, representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) participaram de uma audiência em Washington para discutirem o assunto com autoridades americanas.

Diretora da CNA, Sueme Mori defendeu o agro brasileiro e destacou que o crescimento do setor no Brasil seguiu regras do comércio internacional. Ela apontou que, em 2024, o Brasil importou dos Estados Unidos 17 vezes mais etanol do que da Índia, enquanto o México não registrou exportações relevantes.

Salientou, ainda, que o Brasil possui um dos marcos regulatórios mais rigorosos do mundo, com um Código Florestal que exige a preservação de vegetação nativa em propriedades privadas.

Na mesma linha, o embaixador e consultor da CNI, Roberto Azevêdo, apontou que não há evidências de que os atos, políticas e práticas questionados pelos norte-americanos discriminem ou prejudiquem injustamente as empresas americanas. Ao contrário, segundo o consultor, os fatos mostram que as empresas americanas, em geral, se beneficiaram das políticas brasileiras.

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