Em reação à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, com medidas restritivas a Jair Bolsonaro, a bancada do PL se reunirá na tarde desta segunda-feira, na sala da liderança do partido, para articular uma defesa política às cautelares impostas ao ex-presidente, que pertence à legenda.
Na prática, no entanto, a reunião não deve surtir efeitos a curto prazo, já que tanto o Senado como a Câmara estão em recesso, previsto para durar até o dia 31 de julho.
Na última sexta-feira, depois que Moraes determinou uma série de medidas cautelares contra Bolsonaro, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, parlamentares bolsonaristas iniciaram um movimento de apelo aos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e Senado, Davi Alcolumbre, para a interrupção do recesso de julho.
O objetivo da oposição era retomar os trabalhos em Brasília para votar PECs que limitariam a atuação do Supremo Tribunal Federal.
Contudo, o apelo foi respondido, por ambos os chefes do Legislativo, com a determinação expressa de que as votações no plenário e reuniões das comissões das Casas só voltarão em 4 de agosto.
