Relator do PL Antifacção na Câmara, o deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) declarou que o suposto enfraquecimento da atuação da Polícia Federal no combate ao crime organizado previsto na proposta não passa de mero “equívoco” de interpretação.
“Este novo marco legal do combate ao crime organizado no Brasil vai punir adequadamente, vai isolar lideranças, garantir o encarecimento do custo do crime no regime do cumprimento de pena, que é o maior problema do Brasil quando se fala em impunidade, em reincidência (…). E além disso, promove a integração das forças estaduais com as polícias rodoviária federal… com a polícia federal… garantindo e mantendo, de uma vez por todas, acabando com esse equívoco… eu quero crer que foi um equívoco de interpretação que existia no substitutivo de que há um enfraquecimento. Muito pelo contrário, estimula-se com esse substitutivo a integração real entre as forças de segurança do Brasil”, disse.
A declaração foi dada há pouco durante uma entrevista coletiva em que Derrite esteve ao lado do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). O paraibano levou o deputado para a coletiva no Salão Verde da Casa para mostrar aos opositores do projeto antifacção que está alinhado com o relator da proposta.