Se as eleições presidenciais de 2026 acontecessem hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentaria dificuldades no estado de São Paulo caso tentasse se reeleger para um inédito quarto mandato à frente do Planalto. É o que indica um levantamento publicado nesta quarta-feira, 27, pelo instituto Paraná Pesquisas.
Segundo a pesquisa, em simulações de primeiro turno, Lula teria 32,9% das intenções de voto contra 38,9% do ex-presidente Jair Bolsonaro — o capitão, contudo, encontra-se atualmente inelegível após condenações na Justiça Eleitoral.
Em seguida, aparecem no levantamento os nomes de Ciro Gomes (PDT), ex-governador do Ceará, com 8%; Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, com 5,8%; Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, com 2,2%; e Renan Filho (MDB), ministro dos Transportes, com 0,5%. Dentro da margem de erro de 2,4 pontos percentuais (pp), Ratinho empataria com Ciro e Caiado.
Caso enfrentasse Michelle Bolsonaro (PL) no primeiro turno, Lula teria 33,4% dos votos ante 31,5% da ex-primeira-dama, configurando empate técnico na liderança da corrida eleitoral. O mesmo impasse ocorreria se o candidato bolsonarista fosse Tarcísio de Freitas (Republicanos) — neste cenário, o governador de São Paulo ficaria com 34,3% do eleitorado, contra 32,7% do atual presidente da República.
No segundo turno, Lula perde contra todos os rivais em São Paulo
Nos cenários de segundo turno simulados pelo Paraná Pesquisas, Lula teria ainda mais dificuldade para se reeleger entre o eleitorado de São Paulo.
De acordo com o levantamento, em confronto direto contra Jair Bolsonaro, o ex-presidente derrotaria o atual mandatário do Planalto por 47,7% a 39%, enquanto Michelle Bolsonaro venceria com 46,5% dos votos ante 39,8% de Lula. Já em segundo turno contra Tarcísio de Freitas, o governador paulista ganharia do presidente petista por 50,4% a 37,6%.
O instituto Paraná Pesquisas entrevistou 1.680 eleitores em 85 municípios de São Paulo entre os dias 21 e 24 de agosto de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 2,4 pontos percentuais (pp), para mais ou para menos, em relação aos resultados gerais.
