Há dez anos no STF, o ministro Edson Fachin assume o comando da Corte nesta segunda, numa grande, mas discreta cerimônia para cerca de 1.500 convidados.
Um forte esquema de segurança foi montado para garantir que nenhum radical tente cometer algum tipo de ataque contra o tribunal, alvo de uma enxurrada de ameaças neste mês, como revela o Radar na edição de VEJA que está nas bancas.
A posse de Fachin terá a sobriedade que é característica do ministro no tribunal. Ao contrário de seus antecessores, o novo presidente não fará festa e não aceitou patrocínio para coquetel após a cerimônia.
A posse será simples e seguirá o rito previsto em regimento interno, mas sem a pompa das últimas gestões.
Há dois anos, o ministro Luís Roberto Barroso, que se despede do posto nesta segunda, escolheu a cantora Maria Bethânia para cantar o hino nacional.
Fachin, por sua vez, escolheu o Coral do STF para a apresentação. O que mostra o tom de institucionalidade e valorização de integrantes da Corte, segundo interlocutores de Fachin.
Na cerimônia, como mostrou o Radar há duas semanas, quem fará o discurso em nome do Supremo será a ministra Cármen Lúcia.
Única mulher entre os 11 ministros foi escolhida para a fala por representar a reforça e o protagonismo feminino no Supremo.