Em dia de tensões geopolíticas, após o ataque de Israel contra o Irã, o dólar fechou próximo à estabilidade, em alta de 0,01%, cotado a 5,54 reais, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, operava em baixa de 0,21% próximo ao fim do último pregão da semana, aos 137.516 pontos.
No cenário internacional, as atenções se voltam aos ataques de Israel contra o Irã, um dos principais produtores e exportadores de petróleo do globo. Na noite anterior, o estado israelense lançou mísseis nas instalações nucleares do país, o que abalou o petróleo, que pode ter seu fornecimento afetado pelo conflito. Os contratos futuros do petróleo Brent dispararam em mais de 8% nesta manhã, maior patamar desde abril de 2025, e, por volta de 17h, operavam em alta de 7,55%, cotados a 74,66 reais.
Após os mísseis de Israel terem matado pelo menos três de seus principais líderes militares, o país lançou mais de 100 drones em direção ao território israelenses nesta manhã. Com a ameaça de mais uma guerra pelo planeta e a alta do petróleo, as bolsas mundiais recuam. O Ibovespa, puxado pelo tombo das bolsas europeias, americanas e asiáticas, também opera em queda. No entanto, uma queda maior no índice tem sido evitada pela valorização do petróleo, que beneficia a Petrobras. As ações da companhia encerraram em alta diária de 2,87%.
No Brasil, o resultado mensal do setor de serviços, o maior do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro também foi divulgado hoje, embora tenha sido recebido pelo mercado com pouco destaque. Em abril, os serviços avançaram 0,2%, uma desaceleração em relação a março, quando o avanço foi de 0,4%. Apesar da perda de fôlego, essa é a terceira alta mensal consecutiva, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
