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Dólar fecha a R$ 5,42, menor valor desde agosto de 2024; Ibovespa recua

Nesta quarta-feira, 2, o dólar encerrou em baixa de 0,61%, cotado a 5,42 reais, menor valor desde agosto de 2024, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, registrou baixa de 0,36% no fim do pregão, aos 139.050 pontos. Hoje, os negócios se movimentaram de olho no megaprojeto econômico proposto por Donald Trump e nos dados relacionados à produção industrial no Brasil.

No exterior, as atenções se voltam ao projeto de lei tributária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele prevê, sobretudo, cortes de impostos, aumentos de gastos para segurança de fronteira e reduções em programas sociais. O texto foi aprovado no Senado ontem e foi encaminhado de volta à Câmara para que as alterações feitas pelos senadores sejam validadas.

Caso o documento intitulado de One Big Beautiful Bill Act (grande e bonito projeto de lei, em tradução livre do inglês) seja aprovado, ele ampliará o déficit, aumentará a dívida e reduzirá a rede de proteção social no país. Isso porque, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso, o texto aumenta o teto da dívida dos EUA em 5 trilhões de dólares e adiciona 3,3 trilhões de dólares ao déficit público até 2034, beneficiando os ricos e tirando 2,5% da renda disponível dos mais pobres. A Câmara tem até essa sexta-feira, 4, para votar.

Os investidores também aguardam os dados do payroll, relatório de emprego dos EUA, que serão divulgados amanhã.

No cenário doméstico, o mercado reage aos dados relacionados à produção industrial de maio, divulgados pelo IBGE, que recuou 0,5% em relação a abril. Esse foi o segundo mês consecutivo de queda do indicador, o que leva os analistas a projetarem uma desaceleração da economia brasileira nos próximos meses.

A isso se somam os novos capítulos da novela sobre o Imposto Sobre Operações Financeiras. Os investidores analisam a situação atentamente após a decisão do Executivo de recorrer ao Supremo Tribunal Federal para restituir a vigência do decreto que aumenta as alíquotas do IOF, derrubado pelos parlamentares no fim de junho. O presidente Lula afirmou, em entrevista ao Jornal da Manhã, que a medida do Congresso é “absurda”.

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