O vereador e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), exibiu nas redes sociais nesta quinta-feira, 3, os diplomas dos nove cursos de tiro que fez no Brasil e no exterior e voltou a se mostrar indignado com a decisão da Polícia Federal de não autorizar seu porte de arma. Há cerca de dois anos o parlamentar perdeu a autorização porque, segundo a corporação, ele não comprovou estar em situação de risco ou ter necessidade de andar armado.
“O único intuito desarmar um homem, principalmente aquele que busca se aperfeiçoar sempre, é exclusivamente impor uma ditadura e defender seus comparsas”, escreveu nesta quinta-feira, 3, no X (antigo Twitter). No vídeo que acompanha o texto, ele mostra os diplomas e lamenta. “Infelizmente não exerço isso. A Polícia Federal retirou meu porte de arma”.
O único intuito desarmar um homem, principalmente aquele que busca se aperfeiçoar sempre, é exclusivamente impor uma ditadura e defender seus comparsas. Qualquer linha fora do exposto é mais uma prova da aplicabilidade da falta de caráter. pic.twitter.com/44S99mfFRx
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) July 3, 2025
Em julho de 2023, a PF indeferiu o pedido de renovação do porte de arma. Na época, Carlos teria uma pistola Glock 9mm e disse no pedido que precisava do porte por ser supostamente ameaçado e por ser filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os argumentos não demoveram a PF do Rio de Janeiro, que negou o pedido do vereador.
No meio de 2024, Carlos chegou a levar o pedido à Justiça. Ele ingressou com uma ação na 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro pedindo que a decisão da PF fosse reformada e o porte, por consequência, concedido. O juiz responsável pelo processo, Vigdor Teitel, não atendeu o pleito do vereador.
Além de controlar o porte de arma de cidadãos comuns, a Polícia Federal também cuidará agora do registro e da fiscalização dos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs).