Depois de o Radar mostrar o entrevero envolvendo uma empresa de cosméticos, a Mari Maria, e Larissa Manoela, por causa de detalhes de uma marca criada pela atriz — semelhantes, como mostram as imagens na abertura desta nota –, o caso teve um novo capítulo.
A empresa Mari Maria Cosméticos decidiu se posicionar sobre a disputa no INPI, envolvendo sua marca. Em nota enviada ao Radar, a empresa sustenta que a marca “Mari Maria Makeup” foi depositada em 2016, incluindo a coroa que se tornou símbolo distintivo e amplamente reconhecido no mercado de maquiagem.
Já a marca “Larissa Manoela”, diz a empresa, foi depositada apenas em 2021, cerca de cinco anos depois, adotando uma coroa semelhante ao elemento figurativo já utilizado por Mari Maria.
Assim, a anterioridade e a consolidação do uso da coroa no segmento de cosméticos pertencem à Mari Maria, titular da marca mais antiga e pioneira no setor.
“A decisão do INPI apenas manteve administrativamente o registro da marca da atriz, sendo importante destacar que o registro da marca mista ‘Mari Maria Makeup’ — incluindo o uso da coroa como elemento figurativo — permanece íntegro, válido e sem qualquer prejuízo, não havendo qualquer impacto sobre os direitos já adquiridos pela empresa”, diz a nota.
O tema, portanto, não se encerra com essa manifestação administrativa e poderá ser discutido no âmbito judicial.
“A Mari Maria Cosméticos avalia as medidas legais cabíveis, tanto em relação ao ato do INPI quanto ao uso da marca posteriormente depositada, a fim de preservar a integridade de sua identidade visual e o respeito à legislação de propriedade industrial”, segue a nota.
“A empresa reforça seu compromisso com a verdade dos fatos e com a transparência no relacionamento com consumidores, imprensa e parceiros”, diz a empresa.