Na manhã deste domingo, 11, tiros interromperam um jogo da Copa do Mundo Feminina de Polo Aquático sub-20 na Arena Aquática de Salvador, Bahia. China e Canadá se enfrentavam na piscina do complexo quando disparos ocorrem fora do espaço do evento. Torcedores nas arquibancadas, comissão técnica e atletas se protegeram e o jogo foi retomado quando a situação foi controlada pela polícia. Ninguém ficou ferido.
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— la jueza de waterpolo (@lajuezadewp) August 10, 2025
Na transmissão ao vivo da partida, faltando pouco mais de 4:30 para terminar o segundo quarto, um disparo é escutado, mas o jogo segue normalmente. Poucos segundos depois, o árbitro da partida apita várias vezes e alerta as atletas. A técnica de uma das seleções chama as nadadoras para fora da piscina, e todas logo se deitam no chão e permanecem abaixadas para se proteger.
Na arquibancada, as pessoas que assistiam ao jogo também estavam abaixadas. Logo atrás há uma grade de separação da arena e da rua onde está uma viatura da polícia.
Ao ge, a assessoria do evento afirmou que a polícia local foi acionada após o furto de uma corrente e disparou tiros para o alto para conter o suspeito que resistiu a prisão. Segundo o informe, a situação foi controlada e as pessoas ao redor foram informadas do ocorrido.
O evento está sendo transmitido ao vivo no canal do YouTube da World Aquatics, mas a sessão da manhã, em que ocorreu o incidente, não está mais disponível no canal oficial.
Repercussão internacional
O caso recebeu atenção internacional. O diário esportivo mexicano Estadio escreveu: “O Mundial Sub-20 feminino de polo aquático, que está sendo realizado pela primeira vez em Salvador, no Brasil, começou com um susto.”
A capital da Bahia recebe de maneira inédita o campeonato, e o domingo, 11, quando ocorreram os tiros foi o primeiro dia de competição.
Os jornais espanhóis As e Marca também publicaram sobre o incidente. No primeiro, o jornalista Iván Molero escreve sobre a situação das atletas da modalidade: “Ali deitadas, felizmente passa-se, em questão de segundos, de um estado de pânico e incredulidade para a expectativa de saber o que havia acontecido, já que os tiros não voltam a ser ouvidos.” O segundo periódico relembra que não é a primeira vez em que um tiroteio interrompe uma partida esportiva, e cita o Challenger de Brazeville, na capital do Congo, quando um jogo de tênis parou ao som de bombas e tiros fora do complexo das quadras.