O candidato direitista José Antonio Kast foi eleito novo presidente do Chile, neste domingo. Com 83,43% das urnas apuradas, Kast aparece na frente com 58,61% dos votos, de acordo com o Serviço Eleitoral (Servel) do país. Mais de 15 milhões de eleitores estavam aptos a votar.
A candidata comunista Jeannette Jara reconheceu a derrota. “A democracia falou forte e claro. Acabo de falar com o presidente eleito José Antonio Kast para desejar-lhe êxito pelo bem do Chile”, escreveu a comunista em suas redes sociais.
Kast vai receber a faixa presidencial de Gabriel Boric e assumir o Palácio de La Moneda em março do ano que vem.
Apuração mostrou estabilidade na contagem de votos para Kast
Com cerca de 57% das urnas apuradas, por volta de 19h30, o direitista José Antonio Kast, do Partido Republicano, liderava as eleições presidenciais no segundo turno, no Chile. Todas as projeções feitas por institutos de pesquisas no país mostram que ele deve derrotar a candidata comunista Jeannette Jara.
O resultado das urnas não modificou muito desde o início da apuração. Quando a apuração estava em 25% das urnas, no início da noite, Kast liderava com 59% dos votos, contra 40% da candidata comunista. É a primeira vez que, nas eleições presidenciais no Chile, o voto é obrigatório.
Kast é advogado, tem 59 anos, nove filhos. Ao longo de sua campanha, ele defendeu políticas rígidas na área de segurança pública e de imigração. O novo presidente promete deportar 340 mil imigrantes em situação irregular, além de uma meta radical de redução dos gastos públicos. A grande maioria é de venezuelanos, que fugiram do regime socialista de Hugo Chávez e Nicolás Maduro.
O resultado das urnas não modificou muito desde o início da apuração. Quando a apuração estava em 25% das urnas, no início da noite, Kast liderava com 59% dos votos, contra 40% da candidata comunista.
Os resultados parciais mostraram que Kast recebeu a transferência de votos de outros candidatos de direita que foram derrotados no primeiro turno. Ele ganhou o apoio de Johannes Kaiser e de Evelyn Matthei no segundo turno, ambos alinhados com a direita.
A candidata comunista, que foi ministra do Trabalho do Chile, formou uma aliança que reúne esquerda e centro-esquerda, o que foi insuficiente para derrotar Kast no segundo turno. As promessas da candidata comunista foram centradas no maior acesso a programas de proteção social.