Donald Trump foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica. Em coletiva com repórteres, Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, contou que o presidente americano foi avaliado por seu médico devido a um inchaço nas pernas e hematomas nas mãos, e passou por exames de sangue e um ultrassom. Herik Oliveira, especialista em cirurgia vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), explica à coluna GENTE do que se trata este diagnostico.
Segundo a SBACV, o problema afeta 38% da população, sendo mais comum em mulheres (45%) do que em homens (30%). “O sistema venoso começa a falhar e as veias não conseguem empurrar o sangue para cima. Isso provoca acúmulo nas pernas, o que leva a sintomas como varizes, dor, inchaço, coceira e até manchas escuras na pele. O mais indicado é o ecodoppler venoso, que permite avaliar em tempo real o funcionamento do sistema venoso superficial e profundo, identificando refluxo, obstruções ou presença de trombos. É uma doença crônica, progressiva e que pode levar a complicações sérias, como úlceras varicosas e tromboflebites. O ideal é que o paciente seja acompanhado por um angiologista ou cirurgião vascular para controle dos sintomas e prevenção de agravamentos”, alerta Herik.