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Desemprego cai em 18 estados e vai a 5,8%, o menor nível da série histórica

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 5,8% no segundo trimestre, segundo informou nesta sexta-feira, 15, o IBGE. Trata-se do menor nível desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. O indicador caiu em 18 das 27 unidades da federação e se manteve estável nas demais. Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) tiveram as maiores taxas, enquanto Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%) registraram as menores.

O recuo foi observado em todas as faixas de tempo de procura por trabalho, inclusive entre quem buscava vaga havia dois anos ou mais,  grupo que somou 1,3 milhão de pessoas, queda de 23,6% frente a 2024. Para o analista da pesquisa, William Kratochwill, os dados mostram “um mercado de trabalho ainda aquecido e resiliente, com redução da taxa de desocupação no país”.

A taxa continua mais alta entre as mulheres (6,9%) do que entre os homens (4,8%). Por cor ou raça, brancos têm taxa de 4,8%, pretos de 7% e pardos de 6,4%. Já em relação à escolaridade, o índice é maior para quem tem ensino médio incompleto (9,4%) e menor entre os que concluíram o ensino superior (3,2%).

A informalidade segue alta, atingindo 37,8% da população ocupada. Maranhão (56,2%) lidera o ranking, enquanto Santa Catarina aparece com o menor índice (24,7%). No setor privado, 74,2% dos empregados tinham carteira assinada no período, com Santa Catarina (87,4%) no topo e Maranhão (53,1%) na base da lista.

O rendimento médio real chegou a  3.477 reais, com avanço frente ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2024. O destaque ficou com o Sudeste, onde o ganho médio subiu 1,8% em relação ao início do ano, alcançando R$ 3.914. A massa de rendimentos também cresceu e atingiu R$ 351,2 bilhões, a maior da série para a região Sudeste.

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