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Descubra qual cidade europeia tem o maior número de museus no mundo

Vibrante e cosmopolita, Londres reúne uma combinação infalível para agradar os mais exigentes dos viajantes. A cidade, fundada pelos romanos por volta de 43 d.C., é rica em história, tem uma cultura diversificada, marcos icônicos, influência como um grande centro financeiro e é dona de uma posição relevante no mapa global. Com cerca de 15 milhões de habitantes em sua região metropolitana, a capital do Reino Unido ainda é um caldeirão de culturas e nacionalidades, o que se reflete em sua culinária, bairros e estilo de vida. Para quem prefere locais com muita área verde, o local também está longe de decepcionar. A metrópole é classificada como uma “floresta urbana” pela ONU. Atualmente, tem cerca de 8,4 milhões de árvores, o que representa 21% de cobertura arbórea.

Vista do Parlamento Britânico, em Londres: cidade recebe 20 milhões de turistas estrangeiros por ano
Vista do Parlamento Britânico, em Londres: cidade recebe 20 milhões de turistas estrangeiros por anoPaul Panayiotou/Getty Images

Junto a isso tudo, Londres ainda ostenta outros títulos. A maior cidade da Europa é também a que reúne mais museus no mundo. São em torno de 200 instituições abertas à visitação, várias delas gratuitas. Neste pacote, estão incluídos 11 museus nacionais. A capital do Reino Unido rivaliza neste posto com Washington D.C., a capital americana, que tem cerca de 170 instituições culturais. Em termos de museus mais visitados, os recordes ficam com outras cidades. O Museu do Louvre, em Paris, e o Museu do Palácio na Cidade Proibida, em Pequim, se alteram entre os que atraem mais público no planeta. Para se ter uma ideia do volume de pessoas, só em 2024, o Louvre recebeu 8,7 milhões de pessoas – mais do que o dobro do que a sua capacidade projetada.

Grant Faint
Variedade: museus de Londres contemplam de antiguidades mundiais até a arte moderna, passando pela história naturalGrant Faint/Getty Images

Mas se a ideia é ter acesso a variedade cultural impressionante – com uma qualidade incontestável – Londres é imbatível. Seus museus, galerias e instituições contemplam desde antiguidades mundiais até a arte moderna, passando pela história natural, só para citar os gerais. Há inúmeros espaços com exibições de objetos, cerâmicas, joias; que contam a história de conflitos envolvendo o Reino Unido ou não; exposições sobre ciência e tecnologia; sem falar em experiências imersivas e nos locais mais nichados, como um museu dedicado ao personagem fictício Sherlock Holmes. Sem dúvida, essa profusão de opções contribui para o poder de atração da cidade, que recebe anualmente cerca de 20 milhões de visitantes internacionais. Nesse universo de atrações, a coluna selecionou cinco museus muito importantes e frequentemente apontados como visitas obrigatórias. Conheça a seguir:

 

Fachada do British Museum: abriga uma coleção de 8 milhões de objetos
Fachada do British Museum: abriga uma coleção de 8 milhões de objetosMaremagnum/Getty Images
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1.British Museum

Primeiro museu público nacional do mundo, fundado em 1753, ele abriga uma coleção permanente com oito milhões de objetos, que documenta a história e a cultura humanas em todos os continentes, desde os primórdios. Com uma coleção absolutamente diversa, possui itens que refletem ainda as conquistas artísticas e intelectuais de praticamente todas as partes do mundo. Entre os objetos icônicos expostos pelo espaço está, entre outros, a Pedra de Roseta (uma estela de granito achada em 1799 que contém o mesmo decreto em três escritas diferentes: hieróglifos egípcios, demótico egípcio e grego antigo). Sua importância está exatamente por ter sido a chave para decifrar os hieróglifos egípcios. Ali estão guardados ainda as Esculturas do Parthenon (Mármores de Elgin), importantes múmias egípcias, e os Lewis Chessmen (conjunto de peças de xadrez medieval do século XII). Com tantas relíquias, o museu já foi algumas vezes o centro de debates globais sobre a ética de suas aquisições e reivindicações de repatriação de certos artefatos aos seus países de origem. Vale destacar que a sua entrada é gratuita.

 

National Gallery: uma das pinacotecas mais importantes do mundo, traçando a história da pintura europeia
National Gallery: uma das pinacotecas mais importantes do mundo, traçando a história da pintura europeiaAlan Baxter/Getty Images

2.National Gallery

Localizada na Trafalgar Square, é uma das pinacotecas mais importantes do mundo por reunir uma coleção excepcional, que traça a história da pintura europeia ocidental do século XIII ao início do século XX. Vale destacar que sua importância reside na qualidade, mas também na abrangência de seus mais de 2 300 trabalhos, que incluem obras-primas de mestres como Leonardo da Vinci, Van Gogh, Rembrandt e Monet, só para citar alguns. Ao longo de suas galerias, o visitante é apresentado à evolução da arte, desde o Renascimento até o Pós-impressionismo. Um grande destaque do Alto Renascimento Italiano está a Vênus e Marte de Sandro Botticelli. No Pós-impressionismo, o grande destaque é o quadro Os Girassóis de Van Gogh. Obras de da Vinci, Rafael, Ticiano e Caravaggio, por sua vez, oferecem um panorama inigualável da arte renascentista e barroca. Para muitos especialistas, a importância da National Gallery vai além de suas obras individuais. Ela oferece uma narrativa visual contínua da arte europeia. E melhor: o acesso a sua coleção permanente é gratuito.

 

Impacto já na entrada: os visitantes são brindados com um esqueleto de uma baleia azul em tamanho real
Impacto já na entrada do Museu de História Natural de Londres: os visitantes são brindados com um esqueleto de uma baleia azul em tamanho realAlison Wright/Getty Images
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3.Natural History Museum

Logo na entrada, o visitante é brindado com o esqueleto de um diplodocos, ou seja, uma baleia azul em tamanho real e a primeira edição de “A Origem das Espécies” (livro de 1859 que introduz a teoria da evolução por meio da seleção natural), do naturalista e biólogo britânico Charles Darwin. As galerias do local também apresentam a coleção de pássaros que inspirou Darwin, incluindo os pombos que ele criou em seu jardim para estudar a seleção natural. A importância do Museu de História Natural de Londres está em ser um centro de pesquisa de referência mundial e em abrigar acervos vastos que abrangem cerca de 80 milhões de exemplares, incluindo a maior coleção de fósseis de dinossauros da Europa. O espaço ainda tem exemplares únicos de espécimes de fauna, flora, rochas, fósseis e esqueletos de dinossauros, distribuídos em mais de 42 salas de exibição. A entrada geral é gratuita.

 

Tate Modern: o museu funciona dentro de uma antiga central elétrica e é a instituição de arte moderna mais visitada do mundo
Tate Modern: o museu funciona dentro de uma antiga central elétrica e é a instituição de arte moderna mais visitada do mundoGodrick/Getty Images

4.Tate Modern

Museu de arte moderna e contemporânea mais visitado do mundo, ele é famoso por oferecer exposições inovadoras e pela arquitetura marcante do seu edifício. O Tate Modern funciona na área de uma antiga central elétrica à beira do rio Tâmisa. Detalhe: a vasta e imponente sala das turbinas (Turbine Hall), que já abrigou geradores de energia, é agora o coração do museu e palco para grandes instalações de arte contemporânea de artistas de renome mundial. O museu abriga uma ampla coleção nacional, além de um extenso volume de obras de arte moderna internacional, com trabalhos de artistas como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Andy Warhol e Henri Matisse. Os exemplares cobrem movimentos do século XX até a atualidade, como cubismo, surrealismo e minimalismo. Com a coleção permanente gratuita, se tornou um dos pontos mais visitados de Londres.

 

Maior museu de artes decorativas do mundo: o Victoria & Albert abrange 5000 anos de criatividade humana
Maior museu de artes decorativas do mundo: o Victoria & Albert abrange 5000 anos de criatividade humanaSylvain Sonnet/Getty Images
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5.Victoria and Albert Museum (V&A)

Com sua vasta e diversificada coleção que abrange 5 000 anos de criatividade humana, é apontado como o maior museu de artes decorativas e design do mundo. Fundado em 1852, recebeu seu nome em homenagem à Rainha Vitória (reinou de 1837 a 1902) e ao Príncipe Albert (viveu de 1819 a 1861). A missão original do museu era melhorar os padrões da indústria britânica, educando designers, fabricantes e consumidores em arte e ciência. O V&A abriga as coleções de diversas áreas, como fotografia, cerâmica, moda, móveis, joias, escultura pós-clássica e têxteis. Seus exemplares de escultura renascentista italiana, por exemplo, é o maior acervo fora da Itália. Entre os grandes destaques expostos no museu está o Tapete Ardabil, tido como o mais antigo do mundo, feito no Irã em 1539. Sua coleção permanente tem entrada gratuita.

 

Com o olhar cultivado em redações por mais de 30 anos, convido você a viajar pelo mundo, por aqui. Nesse amplo e diversificado roteiro, cabem um destino encantador, uma suíte especial, uma experiência única, uma curiosidade do setor e tudo mais que possa instigar quem está de malas prontas ou sonha em pôr o pé na estrada. Siga também o perfil no Instagram @omundodesofia_cerqueira

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