O atacante ucraniano Mykhailo Mudryk, de 24 anos, está enfrentando um momento difícil em sua trajetória no futebol, após ser acusado de doping. Contratado pelo Chelsea em janeiro de 2023 por 70 milhões de euros, valor que poderia chegar a 100 milhões de euros, sua passagem pelo clube londrino tem sido descrita como “extremamente decepcionante”.
Mudryk está sob suspensão provisória após testar positivo para uma substância proibida. Há relatos conflitantes nos noticiários britânicos, citando a detecção de Meldonium ou de Ostarina – substâncias que promovem aumento de massa muscular. Ambas são terminantemente vetadas no esporte por seu elevado potencial de desequilíbrio competitivo.
O jogador foi acusado pela Federação Inglesa (FA) e corre um sério risco de gancho de até quatro anos. A defesa do ucraniano sustenta que a violação foi acidental, com a contaminação podendo ter ocorrido por ingestão de carne bovina contaminada ou através de uma injeção recebida durante um período na seleção ucraniana.
Em meio ao impasse, que deixa seu futuro no futebol incerto, o atacante revelou um desejo de transição de carreira: almeja competir no atletismo pela Ucrânia como velocista nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028. O caso evidencia a complexidade do doping no esporte de alto rendimento e determinará se Mudryk voltará aos campos ou se buscará o “caminho da medalha” em uma nova modalidade esportiva.
