O ministro Fernando Haddad reforça o discurso de combate a irregularidades enquanto Jorge Messias intensifica articulações para garantir votos em sua sabatina ao Supremo Tribunal Federal. Nesse cenário, o clima de ruptura entre governo e Congresso se consolida em decisões com impacto direto na economia. Para Carlos Hotz, CEO da A7 Capital, “a conta desse divórcio político inevitavelmente cai no colo da sociedade”. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também sinalizou tensão ao afirmar, em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, que “se for preciso o governo considera judicializar a decisão do Congresso de derrubar os vetos do presidente Lula à Lei Geral do Licenciamento Ambiental”. Haddad insiste na votação do projeto que pune devedores contumazes, enquanto Messias, com sabatina marcada para 10 de dezembro e a necessidade de 41 votos, percorre gabinetes do Senado em meio ao ressentimento de Davi Alcolumbre. Segundo Hotz, “o problema é que esse jogo de força tem muito a ver com disputas pessoais, egos feridos e recados políticos. O custo aparece lá na frente — e sobra sempre para a população”.
Crise entre governo e Congresso pressiona economia e desafia articulações
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