Dias após o governo Lula sofrer um revés vultuoso, a CPMI do INSS volta a se reunir nesta terça-feira com a votação de requerimentos de convocação de ex-ministros da Previdência e ex-presidentes do INSS.
A expectativa é que o colegiado seja novamente palco de embates entre parlamentares da base aliada e da oposição.
O relator Alfredo Gaspar apresentará seu plano de trabalho e já indicou a interlocutores que, apesar de ser bolsonarista, fará uma investigação ampla, que não ficará restrita às fraudes durante a gestão petista. O vice-presidente da comissão também será escolhido.
Presidida por Carlos Viana, a CPMI apreciará uma série de convocações, entre elas, as dos ex-ministros Eduardo Gabas, do governo Dilma Rousseff, José Carlos Oliveira, do governo Jair Bolsonaro, e Carlos Lupi, que deixou a pasta no governo Lula após o escândalo se tornar público.
A primeira reunião do colegiado foi marcada por uma derrota para o Palácio do Planalto, reflexo da desorganização da base de Lula dentro do Congresso Nacional.
Havia a expectativa de que Omar Aziz assumisse a presidência da CPMI e indicasse Ricardo Ayres para a relatoria. A oposição aproveitou que os governistas dormiram no ponto, se mobilizou e conseguiu emplacar Viana no comando da comissão. O senador indicou Gaspar como relator.
