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Como Tarcísio se tornou o novo articulador da anistia

 

 

Tarcísio de Freitas assumiu nesta semana o papel de protagonista da política nacional ao encampar a articulação pela anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro. O governador de São Paulo mergulhou de vez nas negociações, acionou o PL, conversou com Hugo Motta e Davi Alcolumbre, além de percorrer partidos do Centrão para garantir apoio ao projeto.

O movimento incluiu jantar reservado no Palácio dos Bandeirantes com Silas Malafaia e o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante — encontro revelado pela colega Laísa Dall’Agnol, na coluna Maquiavel.

Paralelamente, Tarcísio trabalhou com diferentes versões do texto da anistia e optou por apoiar uma redação “mais moderada”, como registrou o colega Marcelo Ribeiro, na coluna Radar.

O cálculo político é evidente: conquistar a “bênção” de Jair Bolsonaro, pacificar a família e consolidar-se como o nome viável da direita em 2026. Até Eduardo Bolsonaro, que vinha mantendo atrito com o governador, se reaproximou depois de ver seu empenho na anistia.

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Ainda assim, a relação com Bolsonaro segue marcada por sinais trocados: ora aceita a “solução Tarcísio”, ora resiste, cogitando lançar um filho ou manter a indefinição até o fim do ano.

O destino da anistia segue incerto. Deve ganhar força após o julgamento de Bolsonaro no STF, mas pode enfrentar resistência no Senado e ser questionado pelo Supremo. Independentemente do resultado, Tarcísio já deixou claro que está disposto a assumir riscos políticos para se consolidar como o herdeiro natural do bolsonarismo. O avanço da anistia, porém, seria um retrocesso para a democracia brasileira.

Como informado na coluna, Tarcísio é candidatíssimo e já tem até o seu lema de campanha: “40 anos em 4”.

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