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Como saber se tenho vício em entrar em relacionamentos sem futuro

Todo mundo já sentiu aquela fissura por alguém. Aquele frio na barriga, a cabeça que não desliga, a vontade de mergulhar de cabeça. O problema está em quando essa obsessão romântica vira a única fonte de felicidade. Será, afinal, que existe vício em amor? A discussão voltou à tona com o novo livro da escritora Elizabeth Gilbert, que descreve seus relacionamentos intensos como um vício – ela admite que se via “usando pessoas como drogas”.

Apesar do termo ser usado até em grupos de apoio, não há um consenso entre especialistas: isso é um vício de verdade ou uma mistura de apego ansioso e padrões problemáticos? O fato é que, diagnóstico formal ou não, muita gente se identifica com a sina de tropeçar sempre no mesmo tipo de parceiro emocionalmente indisponível, ou de não conseguir sair de uma relação claramente tóxica, movido por uma necessidade intensa de validação e pelo medo do abandono.

Como reconhecer os sinais?
Fique de olho se o seu padrão inclui: 1) Obsessão que atrapalha o trabalho e a vida; 2) A ideia de que ficar solteiro é insuportável; 3) A insistência em relações que só trazem sofrimento; e 4) A crença mágica de que “o amor verdadeiro” vai resolver todos os seus problemas. As raízes geralmente estão em carência afetiva, abandono ou trauma, e se traduzem numa dependência emocional onde o “eu” some para agradar o outro.

Tem jeito de mudar?
A boa notícia é que sim. A jornada geralmente começa na terapia, para trabalhar a autoestima e entender os padrões de apego. O segredo é trocar a montanha-russa emocional tóxica por uma conexão mais estável e, principalmente, aprender a curtir sua própria companhia antes de qualquer coisa. 

Com The Guardian

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