Preta Gil (1974 – 2025), que morreu neste domingo 20, contou com uma rede de apoio de amigos e familiares nos seus últimos meses de vida. A cantora esteve acompanhada de dois fiéis escudeiros: Vinicius Gomes da Costa, o Gominho, e Ju da Paulla – ambos deixaram suas vidas de lado para estarem ao lado de Preta durante o tratamento experimental que fazia nos Estados Unidos contra o câncer de intestino. Diagnosticada pela primeira vez em janeiro de 2023 e curada em dezembro do mesmo ano, a artista veio a público em agosto de 2024 para comunicar que o tumor havia voltado em quatro partes: dois linfonodos, um nódulo no ureter e no peritônio, Mesmo em estágio avançado, ela conseguiu sobreviver por um longo período – algo que, para a psicologa Regina Barbosa do Nascimento Resende se deve, em partes, à quantidade de carinho que ela recebeu de seus entes queridos.
De acordo com Regina, a rede de apoio no tratamento contra o câncer é importante para que não se agrave o quadro patológico e assim evitar o sentimento de solidão, depressão, tristeza e angústia. “O sistema imunológico se alimenta de amor, de alegria, de força, de esperança. Nesse momento em que você lida com uma doença tão grave, uma doença que pode ser uma sentença de morte, é fundamental para manter o sistema imunológico fortalecido. A forma como ela se expôs nas redes sociais, usando a bolsinha quando foi ostomizada e querendo viver, estar no mar, querendo estar no carnaval… Tudo isso se deve aos amigos, às pessoas que estavam ali. Eu tenho certeza absoluta que tudo isso foi fortalecendo ela e ela foi conseguindo lidar com a doença de uma forma tão positiva que isso deu uma sobrevida para ela muito grande”, diz à coluna GENTE.