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Como Jimmy Kimmel e Stephen Colbert se uniram para ‘deixar Trump maluco’

Dois dos maiores desafetos do presidente Donald Trump, os apresentadores de talk show Stephen Colbert e Jimmy Kimmel se uniram de maneira inusitada na noite de terça-feira, 30 de setembro: um foi o convidado do programa do outro em episódios que foram ao ar quase simultaneamente. “Achamos que assim podemos deixar o presidente maluco”, brincou Kimmel no Jimmy Kimmel Live.

Já como convidado no The Late Show with Stephen Colbert, o comediante disse ser uma honra estar ao lado de outro “fracassado sem talento”, acenando aos xingamentos que ambos já receberam de Trump. Juntos, eles trocaram relatos sobre seus respectivos percalços. O programa de Colbert foi cancelado em julho e permanece no ar até maio de 2026, enquanto o de Kimmel foi suspenso por uma semana em setembro após forte pressão do governo, especialmente do chefe da Comissão Federal de Comunicações, Brendan Carr. Ambas as baixas foram comemoradas com afinco pelo líder republicano.

O caso mais recente ocorreu após piadas de Kimmel sobre a reação de Trump ao assassinato do influenciador político Charlie Kirk, assim como uma sugestão feita pelo apresentador de que o criminoso responsável estava vinculado à direita. Na entrevista, o comediante contou ter recebido a ligação sobre a pausa enquanto se arrumava para o show que apresentaria naquela noite: “Eles disseram ‘escuta, queremos esfriar as coisas, estamos preocupados com o que você vai dizer e decidimos que o melhor é tirar o programa do ar’. Eu pensei ‘é isso, acabou, nunca vão me colocar na televisão de novo”. A plateia que já estava no auditório foi mandada embora e o convidado musical Howard Jones tentou acalentar a equipe do programa cantando o hit Things Can Only Get Better. Kimmel voltou ao ar no dia 23 de setembro.

Já no papel de entrevistador, Kimmel apresentou Colbert como o “talento premiado que, graças a Trump, só fica no ar por tempo limitado”. No caso dele, o fim chegou pouco após piadas sobre a fusão entre a Paramount — dona da emissora CBS, que o exibe — e a Skydance, que precisava da aprovação do presidente e foi oficializada em agosto. Durante as negociações, a emissora se curvou a Trump e o pagou 16 milhões de dólares em um caso de difamação no qual o político alegava manipulação nos bastidores do noticiário 60 Minutes. A equipe do programa comprovou a falta de irregularidade, mas a empresa ainda assim decidiu evitar o processo, o que aos olhos de Colbert é um “grande e gordo caso de suborno”. A CBS, por sua vez, alega que o cancelamento foi motivado apenas por questões financeiras.

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