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Como foi a audiência dos votos de Fux e Moraes no julgamento de Bolsonaro

O julgamento da tentativa de golpe de Estado que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro entre os réus encerrou a sessão desta quarta-feira, 10, com um placar de 2 a 1 para condená-lo. O último a votar foi o ministro Luiz Fux, que contrariou o relator Alexandre de Moraes e absolveu Bolsonaro e outros réus das acusações, condenando como mentores os ex-auxiliares presidenciais Mauro Cid e Walter Braga Netto. Os votos foram transmitidos online através da TV Senado e do perfil do STF no YouTube, angariando milhares de pessoas para o canal.

Surpreendendo a casa, Fux utilizou toda a sessão de quarta-feira, dispendendo de quase 12 horas para suas argumentações. Por isso, seu voto aparece divido em dois no YouTube do Supremo: o primeiro acumula 166 mil visualizações, enquanto o segundo tem 162 mil. Em uma média simples, o voto de Fux tem, até o momento, 164 mil visualizações — o maior número entre os Ministros que já votaram.

Primeiro a falar na terça-feira, Moraes usou cerca de 5 horas para proferir seus argumentos e acumula no canal um montante de 149 mil visualizações em sua decisão de condenar os réus. Flávio Dino, que falou logo depois do relator, e seguiu Moraes na condenação, teve público mais modesto, com um total de 71 mil visualizações, e 1h20 de duração.

A comparação direta entre as audiências, no entanto, é difícil de ser estabelecida. Isso porque, além da divisão do voto de Fux em duas partes, as argumentações também possuem durações muito diferentes, o que influência no montante final. Apesar de Fux liderar em números absolutos, ele ficaria para trás em outras métricas como, por exemplo, ao adotar uma média de visualizações por hora. Os vídeos, no entanto, seguem no YouTube, e é possível que os números aumentem.

Quais são os próximos passos do julgamento?

Com o placar em 2 a 1 pela condenação dos réus da cúpula da trama golpista na Primeira Turma do STF, Cármen Lúcia abriu a votação nesta quinta-feira, o quinto dia de sessões sobre a denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro e mais sete réus envolvidos no plano de golpe de Estado. Se tudo seguir como o esperado na Corte, além de Cármen, o presidente do colegiado, Cristiano Zanin, deve fechar o placar do julgamento, votando logo após a ministra.

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Acusado pela PGR de ser o líder da conspiração que pretendia assassinar Lula e Geraldo Alckmin, destituir e até matar ministros do STF e instalar um governo de exceção no país, Bolsonaro pode ser condenado a penas que superam os 40 anos de prisão.

 

 

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