Kahlan Eales, de 17 anos, foi ao posto de saúde local, em Gloucester, cidade histórica no sudoeste da Inglaterra, porque estava fraco e com dificuldades para se recuperar de um resfriado. Seus pés ficaram azulados e ele estava com dificuldade para se mover. O médico então o diagnosticou com síndrome de Raynaud — um problema de circulação sanguínea — e receitou manter-se aquecido e usar luvas. Porém, o estudante universitário sentiu que estava sofrendo de algo mais sério e descreveu seus sintomas a um chatbot de IA. Ao ler que poderia ter síndrome de Guillain-Barré (SGB), na qual o sistema imunológico do corpo ataca os nervos, Kahlan e sua mãe, Lean Constanine, foram ao pronto-socorro do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido onde os médicos confirmaram o diagnóstico e o encaminharam às pressas para o Hospital Real de Bristol para tratamento emergencial com plasma.
“Uso o ChatGPT para trabalhos escolares e para tirar dúvidas do dia a dia. Meus sintomas pioraram, então os submeti a um processo de inteligência artificial, que retornou com um diagnóstico de síndrome de Guillain-Barré (SGB). Não consegui acreditar quando o hospital disse: ‘você tem razão’. O fato de eu ter que recorrer à IA para obter um diagnóstico correto é absurdo. Isso não afetará minha confiança no NHS (Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido), mas afetará, em relação aos médicos de família locais”, disse ao The Sun.