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Como a PF avalia a centralização da investigação do Master no Supremo

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou nesta segunda-feira que a centralização da investigação sobre fraudes sistêmicas do Banco Master na relatoria do ministro Dias Toffoli, do STF, não causou “nenhum prejuízo” às apurações.

“Houve um achado durante as buscas realizadas e que podem indicar prerrogativa de foro”, afirmou Rodrigues, confirmando que o nome de ao menos uma autoridade com foro privilegiado no Supremo apareceu em algum dos materiais apreendidos em buscas relacionadas ao banco.

Para o chefe da PF, “não houve nenhum prejuízo na investigação”.

“Foi um lapso temporal curtíssimo e, agora, já devidamente autorizado pelo foro competente, as investigações prosseguem, com a análise de material apreendido e tudo aquilo que nós temos que fazer”, disse.

Há doze dias, Toffoli atendeu ao pedido da defesa de um dos diretores do Master com base na citação a um deputado federal, levou todo o caso para a sua relatoria e colocou o processo em segredo de Justiça.

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O pedido acolhido pelo ministro do Supremo partiu do advogado Augusto de Arruda Botelho, que lidera a defesa de Luiz Antonio Bull, ex-diretor de Compliance do Master.

Em um episódio agora famoso, Toffoli e Botelho pegaram carona no mesmo jatinho do empresário Luiz Pastore e viajaram juntos para assistir à final da Libertadores em Lima, no Peru.

Os três são torcedores do Palmeiras, derrotado pelo Flamengo por 1 a 0 na decisão. A informação sobre a viagem no avião particular foi publicada primeiro pelo Blog do Lauro Jardim, em O Globo.

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