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Com Virginia, polêmica sobre escolha de rainhas de bateria volta à tona

A escolha de Virginia Fonseca como rainha de bateria da Grande Rio para o Carnaval 2026 levantou uma série de questões nas redes sociais, para além da crítica sobre a falta de samba no pé. Um dos postos mais cobiçados e vistos dos desfiles das escolas de samba, também levanta debates sobre quem anda ocupando esses espaços. Em 2025, por exemplo, metade das escolas que desfilaram no Grupo Especial do Rio levaram mulheres da comunidade como destaque: Unidos de Padre Miguel – Andressa Marinho; Imperatriz Leopoldinense – Maria Mariá; Estação Primeira de Mangueira – Evelyn Bastos; Beija-Flor – Lorena Raíssa; Paraíso do Tuiuti – Mayara Lima; e Portela – Bianca Monteiro. Tal decisão é bastante elogiada, já que valoriza os talentos que nascem dentro das quadras.

Em entrevista à coluna GENTE durante o carnaval, Maria Mariá falou sobre os “fiscais do samba” – internautas que criticam outras musas pelo samba no pé. “Acho desnecessário a viralização de coisas que não são tão boas para o samba. Então, é muito mais fácil falar mal de alguém do que elogiar. Se eles quisessem verdadeiramente falar sobre o samba, poderiam postar fotos e vídeos de alguém que faça algo se sentindo bem”, frisou. Já Mayara, em 2023, seu primeiro ano como rainha, comentou sobre a importância do cargo ser ocupado por pessoas da comunidade: “Quem é de fora não tem noção, mas a gente está vencendo, já somos a metade das escolas com rainhas de comunidade. E a gente está aí para mudar essa visão e fazer com que outras escolas comecem a colocar as meninas da comunidade”.

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