No início dos anos 2000, o relógio de mergulho Poseidon fez história no Brasil. Com um design robusto, movimento automático e resistência a 300 metros dentro d’água, a peça produzida pela Orient se tornou muito popular tanto entre esportivas quanto por colecionadores interessados por modelos com estética aquática. O Poseidon acabou saindo de linha, mas retorna agora ao mercado em uma parceria (ou “collab”) entre a fabricante japonesa e a Relojoaria Impala, uma das mais tradicionais da cidade de São Paulo, que completa 50 anos de atividade em 2025.
A nova versão, limitada a 250 unidades numeradas que serão vendidas exclusivamente na Impala, é produzida com caixa de 45,5 mm em titânio sólido, movimento automático, lume azul exclusivo, resistência a água de 300 metros, reserva de marcha de 41 horas e grafismos próprios no caseback assinados pelo designer Thales Oliveira. Cada unidade será vendida a R$ $3.999 e acompanha uma pulseira de metal e outra de silicone.

“A escolha do Poseidon não foi casual — foi estratégica e emocional”, afirma Renan Távore, da Relojoaria Impala. “Tornou-se um símbolo da relojoaria nacional, com edições limitadas que marcaram gerações de colecionadores. A escolha foi motivada pela força simbólica do Poseidon, pelo apelo com o público brasileiro e pelo desejo de elevar o que já era lendário a um novo patamar técnico e estético”, completa Távore.
Para a fabricante japonesa, a parceria com a Impala está relacionada . “A paixão com que o Renan fala de relógios nas redes sociais foi uma das fagulhas para a febre da relojoaria que vemos hoje no mercado brasileiro”, diz Rodrigo Anzanello, diretor de produtos da Orient Brasil. A collab faz parte da estratégia da marca para atrair novos consumidores para o mundo da relojoaria.

O lançamento celebra ainda meio século da Impala. Fundada por Sérgio Távore, pai de Renan, a loja no Cambuci se tornou um ponto de encontro de colecionadores. Nas redes sociais, Renan divulga novidades e lançamentos. “Esse trabalho cria comunidade, educa novos consumidores, fortalece o entusiasmo pela cultura do relógio e gera desejo em todos os níveis”, afirma Távore.