A operadora de clubes de vantagens Alloyal (nome fantasia da LeCupon S.A.) afirmou que o julgamento, pelo TCU, de uma denúncia sobre os contratos da empresa com conselhos profissionais “confirmou a inexistência de irregularidades”.
“Reafirmamos nosso compromisso com a legalidade, especialmente com a Lei de Licitações e Contratos Administrativos, e com as boas práticas do setor de tecnologia e fidelização”, disse a Alloyal em nota ao Radar.
Para a operadora, as alegações do autor da denúncia, o empresário Roberto Niwa Camilo, “foram consideradas genéricas, desprovidas de elementos técnicos, fáticos e documentais que sustentassem qualquer infração”.
“As exigências dos editais, como funcionamento 24/7, customização e compatibilidade com navegadores, são comuns no setor e não configuram direcionamento. Igualmente, não se evidenciou e/ou identificou violação à LGPD”, declarou a empresa.
A Alloyal também afirmou refutar a acusação de “dupla vantagem” no modelo de remuneração de “Software as a Service” (software como um serviço, em inglês), incluído nos contratos com conselhos regionais de engenharia e agronomia (CREAs) e de medicina (CRMs).
“Esse modelo prevê diferentes formas legítimas de remuneração, como assinaturas, personalizações e comissionamentos por parceiros”, disse.