Com uma conexão com o Salgueiro que a acompanha desde quando morava em Campo Bom, Rio Grande do Sul, Cintia Dicker foi anunciada musa da agremiação para o carnaval de 2026. A modelo, que teve o nome citado em mais uma polêmica com Luana Piovani, que criticou a falta de representatividade em escolas de samba, se prepara para entrar na Avenida desde dezembro, com aulas três vezes na semana. Ela falou com a coluna GENTE durante um evento no Rio de Janeiro.
“Desde quando namoro o Pedro, em 2019, a gente vai na Sapucaí todos os anos. E a primeira vez que a gente foi, ele falou: ‘Você quer ir pisar na avenida?’. Falei: ‘Nossa, é um sonho’. Aí ele me levou. Senti aquele calor, aquelas pessoas gritando, foi uma emoção. Passou uns 2 anos apareceu um convite, mas não era o momento, tem que ter uma preparação, ainda estava viajando muito, a Aurora era pequena. Mas esse ano estou mais em casa, comecei a fazer aulas em dezembro, três vezes por semana. E Salgueiro por quê? Sou do Sul, para a gente lá a Viviane Araújo, sempre foi assim, Viviane Araújo. Referência como rainha de bateria. E quem não é do Rio existe Salgueiro, Mocidade e tipo Imperatriz, sabe? São essas que todo mundo conhece bem. Tenho essa conexão desde que eu sou mais nova. A crítica sempre tem, né? Independente do que você fizer. É mais nervosismo com todas essas aulas que estou fazendo, chegar lá e não travar, poder fazer bonito, fazer o que a escola merece realmente. E a crítica que falam do samba, sou musa, não sou passista, não estou lá desde os 5 anos, então, jamais as pessoas podem comparar quem está chegando agora com uma pessoa que está lá sambando desde os 5 anos de idade. Mas estou tentando o meu melhor e o importante é isso. Quando você é escolhida para ser musa ou estar na escola, você tem que se dedicar, pelo menos, o mínimo e aprender o que dá. Estou tendo aula com o Carlinhos do Salgueiro, é um professor incrível da comunidade. Ele está me ensinando muita coisa, até como beijar a bandeira, sabe? É muita coisa para aprender”.