Uma mulher de 36 anos morreu no final da tarde do último sábado, 5, enquanto fazia rapel na Pedra do Elefante, ponto turístico na cidade de Andradas, no sul de Minas Gerais, a poucos quilômetros da divisa com o estado de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, ela caiu de uma altura de cerca de cem metros no final da tarde e foi resgatada já sem vida, em local de difícil acesso.
A vítima, Daiane Marques, era servidora pública da Secretaria de Meio Ambiente na cidade de Cordeirópolis, a cerca de 70 quilômetros de Campinas. Nas suas redes sociais, ela compartilhava várias fotos suas praticando rapel e escalada, demonstrando ser experiente no esporte. O velório dela começou na noite do domingo, 6, e ela será enterrada às 13h desta segunda, 7, no Cemitério Municipal de Cordeirópolis.
A Prefeitura de Cordeirópolis decretou luto oficial de três dias pela morte de Daiane. “A Prefeitura de Cordeirópolis manifesta profundo pesar pelo falecimento de Daiane Marques, servidora da Secretaria de Meio Ambiente há mais de 10 anos, responsável pela Educação Ambiental”, disse o órgão em nota.
A Pedra do Elefante é um cume dentro da Serra do Pau D’Alho, em Andradas. O parque que dá acesso à montanha não cobra entrada e permite tanto visitas guiadas quanto sem guias.
Juliana Marins
Também no sábado foi enterrado em Niterói (RJ) o corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu depois de sofrer uma queda em um vulcão na Indonésia. Ela ficou quatro dias aguardando socorro, sem comida, sem água e sem agasalhos, e não resistiu aos ferimentos.
O corpo dela passou por uma autópsia no exterior, mas, quando chegou ao Brasil, foi analisado novamente por peritos, que devem esclarecer a causa e o momento exatos da sua morte. O resultado dessa segunda análise ainda não foi publicado e será determinante para esclarecer a responsabilidade do parque e do guia que acompanhava o grupo de Juliana.
