O governo chinês assegurou, em documento recém-divulgado, avanços nas garantias à liberdade religiosa e nos investimentos sociais voltados às comunidades religiosas do Tibet. A medida tem como objetivo garantir as práticas ligadas ao budismo tibetano (estudo das escrituras, cerimônias de iniciação e debates doutrinários). Segundo documento emitido pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China, o governo reconhece e respeita a tradição da reencarnação dos budas vivos (líderes espirituais) e também promete seguir com as diretrizes oficiais sobre a gestão do processo religioso. Trata-se de uma política, implementada pelo governo, para proteger a tradição de reencarnação dos budas vivos, incluindo o Dalai Lama.
A sucessão de Budas vivos no Tibet é feita de acordo com rituais religiosos e convenções históricas e sob orientação de grupos budistas. A garantia está no chamado livro branco (uma série de documentos oficiais do governo). O governo chinês se opõe a tentativas de estrangeiros de interferir ou ditar o processo de reencarnação por se tratar de assunto interno do país. No ano passado, 93 budas vivos recém-encarnados foram aprovados e reconhecidos pelo governo chinês. Na região, há 46 mil monges e monjas budistas, 12 mil mulçumanos nativos e mais 700 católicos.
Dados de documento do Departamento de Comunicação do Conselho de Estado da China, a proteção dos direitos econômicos e sociais da população do Tibet melhorou significativamente nos últimos anos. Os direitos das pessoas da região também atingiram um padrão considerado adequado, pelo governo Chinês, de vida, educação, trabalho,saúde e seguridade social.
Levantamento oficial aponta que, em 2024, a taxa bruta de matrículas na educação pré-escolar da região chegou a 91,33%. Já a taxa de conclusão da educação obrigatória de nove anos foi de 97,86% e a do ensino superior, de 57,81%. Os principais educadores da região atingiram ou superaram a média nacional.
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