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Chanceler russo elogia EUA, mas critica Europa, após cúpula sobre Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou nesta terça-feira, 19, que a postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a cúpula com seu homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca, foi mais “construtiva” do que a adotada por países europeus. Segundo ele, o líder americano e sua equipe desejam “sinceramente” a paz na Ucrânia.

“Ficou claro que o chefe dos Estados Unidos e sua equipe, em primeiro lugar, querem sinceramente alcançar um resultado que seja de longo prazo, sustentável e confiável”, disse Lavrov à TV estatal russa, acrescentando que a atmosfera do encontro foi “muito boa”. Em contraste, criticou líderes europeus que participaram de outra reunião na Casa Branca, na segunda-feira 18, com Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. “Os europeus insistiram apenas em um cessar-fogo, e depois continuariam a fornecer armas à Ucrânia”, afirmou.

A reunião em Washington reuniu Zelensky e líderes de Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Finlândia, União Europeia e Otan, com o objetivo de discutir o futuro do conflito de mais de três anos. Entre os principais pontos levantados, destacou-se a possibilidade de uma reunião trilateral entre Putin, Zelensky e Trump, caso as negociações avancem. Trump indicou que os Estados Unidos poderiam participar de esforços para garantir a segurança da Ucrânia em um cenário pós-guerra, embora deixasse claro que a responsabilidade principal recairia sobre a Europa, coordenada por Washington.

Durante as conversas, também surgiram possíveis acordos comerciais envolvendo a indústria bélica americana. Zelensky indicou que parte do preço para obter garantias de segurança de Washington incluiria a compra de US$ 90 bilhões em armamentos, principalmente sistemas de defesa aérea e aeronaves, além de investimentos no programa de drones ucraniano.

Apesar do tom amistoso e da sinalização de avanços diplomáticos, nenhuma das reuniões resultou em mudanças concretas sobre concessões territoriais, cessar-fogo ou detalhes de sanções, reforçando a complexidade do cenário internacional.

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