Integrantes do governo – tanto no Palácio do Planalto quanto no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – avaliam que até o momento houve um progresso muito tímido nas negociações com os Estados Unidos sobre o tarifaço.
Com margem de 48 horas para negociar, auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitem que está prevalecendo um ambiente de desesperança.
Num primeiro momento, caso o tarifaço realmente seja colocado em prática por Donald Trump, a reação deve ser interna para evitar muitos prejuízos aos setores da economia e aos índices de emprego.
Uma resposta imediata, com o uso da Lei da Reciprocidade, está praticamente descartada. Se for utilizada, vai ser muito bem pensada e em casos pontuais.
A ideia é demonstrar, mesmo que as taxas se concretizem, que o país continua à disposição para negociar.
Há o entendimento de que é importante fazer isso para mostrar para a sociedade e para o empresariado que o governo está fazendo tudo que está ao seu alcance para superar a crise.