A arrecadação de fundos para o voluntário indonésio que participou do resgate da brasileira Juliana Marins criou uma onda de descontentamento de doadores nos últimos dias. Isso porque a plataforma responsável por angariar o dinheiro para Agam Rinjani ficará com 20% do total levantado, o que representa pouco mais de 100.000 reais. A taxa é padrão. Encerrada no sábado, 28, a vaquinha criada pelo Instituto Razões Para Acreditar na plataforma Voaa totalizou 522.305,53 reais.
O valor da taxa virou alvo de críticas na página da instituição que conta com mais de 6 milhões de seguidores. “Primeira e última doação que faço através de vocês. O caso dele tinha que ser diferente, pois ele já estava recebendo doações e vocês só atravessaram o que já estava fluindo. Achávamos que era no intuito de ajudar, (ele) receber o montante de uma vez, mas agora percebemos que tinha interesse nisso. Lamentável”, criticou uma doadora. “Foram ligeiro em ir atrás do Agam. Sabiam que ia faturar”, disse outro.
O perfil de Agam no Instagram agora tem mais de um milhão e meio de seguidores, e por lá ele tem divulgou a vaquinha. O alpinista passou a noite ao lado do corpo de Juliana a 400 metros abaixo do ponto da queda, amarrado por cordas, para não deixar que ela caísse no precipício no vulcão Rinjani, em Lombok. “Na hora em que eu desci, sabia que talvez não tivesse volta. Mas ela não podia ficar lá sozinha”, contou ele. Após o resgate, ele pediu desculpas: “Sinto muito por não ter conseguido trazê-la com vida. Eu fiz tudo o que pude”.
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