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Caso delegado Ruy Fontes: suspeito morre em confronto policial no Paraná

Um dos suspeitos de participar do assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi morto em confronto com a Polícia nesta terça-feira, 30, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Umberto Alberto Gomes já tinha a prisão decretada por ordem da Justiça de São Paulo e estava sendo procurado.

Ele foi identificado através de impressões digitais encontradas em uma das residências usadas pelos criminosos. Porém, a Polícia trabalha com a possibilidade de Gomes teria sido um dos atiradores. Ele possui passagens por roubo e organização criminosa.

De acordo com as Polícias Civis de São Paulo e do Paraná, Gomes teria entrado em confronto armado com os agentes. Policiais dos dois estados participaram da operação para encontrá-lo. Gomes é o oitavo suspeito identificado pela investigação. Impressões digitais dele estavam em uma das residências que foi usada para o crime.

“No momento da prisão, esse indivíduo decidiu entrar em confronto. Houve necessidade de neutralizá-lo”, disse Arthur Dian, o atual delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, em vídeo publicado nas redes sociais ao lado do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.

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Ruy Fontes, pioneiro nas investigações sobre o Primeiro Comando da Capital, o PCC, foi morto em uma emboscada na Praia Grande no dia 16 de setembro. Ele trabalhava como secretário de Administração da Prefeitura da cidade — uma retaliação é uma das hipóteses com que a Polícia trabalha. Na segunda, foram cumpridos oito mandados de busca em três cidades do litoral paulista.

Presos e suspeitos

As quatro pessoas que foram presas nas investigações até agora são:

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Flávio Henrique Ferreira de Souza e Felipe Avelino da Silva, suspeitos de assassinar o delegado aposentado Ruy Ferraz Fontes
Flávio Henrique Ferreira de Souza e Felipe Avelino da Silva, suspeitos de assassinar o delegado aposentado Ruy Ferraz FontesSSP/SP/Divulgação

A Polícia expediu ordens de prisão em nome desses suspeitos, que permanecem foragidos:

  • Flávio Henrique Ferreira de Souza: não tem antecedentes registrados, foi colocado na cena do crime pela presença do seu material genético
  • Felipe Avelino Silva: conhecido como “Mascheirano”, tem várias passagens policiais (por roubo, tráfico e ato infracional quando ainda era adolescente) e, de acordo com os registros das autoridades de segurança, é ligado ao PCC
  • Luiz Antonio Rodrigues de Miranda: teria feito o contato com Dahesly para que ela transportasse um dos fuzis usados no crime
  • Umberto Alberto Gomes: digitais dele teriam sido encontradas em uma das casas que os criminosos usaram para viabilizar a emboscada. Foi morto nesta terça em uma operação policial
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