O terceiro filme da saga Nosso Lar está à todo vapor, e finalizou recentemente as filmagens no Rio de Janeiro. Inspirado no quarto livro da saga de Chico Xavier atribuída ao espírito André Luiz, Nosso Lar: Vida eterna, acompanha Zenóbia (Carol castr0) em sua jornada para resgatar espíritos do umbral — entre eles o de Domênico (Fábio Assunção), um amor do passado que acabou perdido nas sombras. Protagonista, Carol Castro prefere descrever o longa como espiritualista, e atesta que a história é feita pensando em todos os tipos de pessoas e crenças. “A gente respeita todas as religiões. É como se tudo estivesse interligado. Quero que o filme ultrapasse esse tipo de barreira e que todo mundo assista”, atestou ela durante visita de VEJA ao set de gravações, explicando ainda como o grupo pedia proteção e boas energias para as filmagens. Confira a entrevista a seguir:
Você vive a Zenóbia em nosso Lar 3, um espírito de luz que tenta resgatar uma paixão da vida passada das sombras. O que pode adiantar sobre ela? É uma personagem muito forte, um espírito evoluído que trabalha resgatando as almas do umbral. Ela simboliza o amor, a compaixão e a paciência. Está sendo como uma missão para mim e agradeço todos os dias pela oportunidade. É uma experiência muito diferente de tudo o que eu já vivi, por conta dos efeitos especiais e do tipo de estúdio que estamos trabalhando. É como se fosse um um palco de teatro, com toda a tecnologia em volta. É desafiador, e também uma experiência muito rica e especial. Estou muito curiosa com o resultado.
O filme tem essa temática espírita, você tinha alguma ligação com o espiritismo? Eu conhecia Chico Xavier, já tinha feito também a adaptação do livro Ninguém é de Ninguém, da Zíbia Gasparetto. Então, é o meu segundo filme com essa temática. Mas eu gosto de falar mais espiritualista do que espírita, porque a ideia é que seja um filme que converse com todos. Eu não vou nem dizer a palavra religião, porque eu acho que hoje ela está sendo usada de maneira meio errônea e limitada. É um filme sobre amor e espiritualidade, e a ideia é atingir todos os tipos de pessoas e crenças. Até porque, a gente respeita todas as religiões, é como se tudo estivesse completamente interligado. Quero que o filme ultrapasse esse tipo de barreira e que todo mundo assista.
O diretor contou que vocês sempre fazem uma energização no set, como é esse processo? A gente sente muita energia, porque estamos trabalhando com isso. O ator trabalha com energias em qualquer papel. Aqui, a gente está mexendo com com energias muito sutis, então essa maneira de começar o dia é muito bom. A gente lembra o motivo de estar aqui, a importância desse trabalho e pedimos proteção e boas energias pra gente e pros nosso entes queridos que estão em casa. Também pedimos licença aos que se foram e aos que estão nos abençoando e nos protegendo.
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